06_02_2009 | newsletter nº46

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REDUÇÃO DA TAXA SOCIAL ÚNICA (SEG. SOCIAL)
Portaria 130/2009


A Portaria 130/2009 de 30 de Janeiro prevê uma redução em 3% da taxa contributiva (dos trabalhadores por conta doutrem, durante o ano de 2009) para as empresas com até 49 trabalhadores.

Esta redução só se aplica em relação aos trabalhadores (existentes ou a admitir) que tenham 45 ou mais anos (caso façam 45 anos em 2009, o apoio é a partir do mês seguinte ao do aniversário).
 
Para beneficiarem desta redução, as entidades empregadoras devem reunir os seguintes requisitos:

- Ter a situação contributiva regularizada perante a Segurança Social;
- Manter ou aumentar o n.º de postos de trabalho que tinham em 01/01/2009;


Como fazer:

As empresas deverão, caso reúnam as condições necessárias, enviar, em separado, até ao dia 15 de Fevereiro, a declaração de Remunerações dos trabalhadores abrangidos relativa a Janeiro, já com a taxa contributiva reduzida. Este procedimento deverá ser mantido para as Declarações relativas aos meses subsequentes de 2009 (até Dezembro, inclusive). Esta redução só se aplica a partir da entrega da primeira declaração de remunerações do trabalhador com a taxa reduzida, não tendo efeitos retroactivos.
 
Caso utilizem o serviço Declarações de Remunerações pela Internet (DRI), devem elaborar a declaração de remunerações dos trabalhadores abrangidos, usando a aplicação disponível na parte off-line daquele serviço, enquanto a aplicação informática não estiver adaptada às novas taxas.


Exclusões:
Membros dos órgãos estatutários (gerentes, administradores) e a trabalhadores em que a TSU seja inferior à geral (34,75%), como é o caso dos reformados, trabalhadores com deficiência e outros.

 

A posição da PME Portugal:
A PME-Portugal regozija-se pela conquista desta medida. A PME Portugal reivindicou em meados de Outubro de 2008 (ver suplemento destaque Vida Económica n.º 149) uma redução das contribuições das PME’s para a segurança social.


A PME-Portugal tem vindo a solicitar outras medidas de intervenção activas por parte do governo desde que os primeiros sinais da crise se apresentaram.

• IVA com recibo, não só nas transacções das empresas com o Estado (medida já implementada entretanto), mas na generalidade das transacções económicas.

• Abolição imediata do Pagamento especial por conta;

• Redução do IRC para pequenas empresas (15% taxa global);

• Redução imediata das taxas do Imposto de Selo que incidem sobre os empréstimos bancários.


A PME-Portugal assume-se como a Associação de defesa dos interesses das Pequenas e Médias Empresas Portuguesas, numa postura positiva, responsável e construtiva.
 
 

 

QUALIDADE E INOVAÇÃO CONTRA A CRISE
 

 


“Qualidade em banda larga” foi o mote lançado para a sessão que assinalou a entrega pela APCER dos certificados ISO 9001:2000 e OSHAS:18001 ao Instituto IDEIA ATLÂNTICO. Os diversos oradores que participaram foram unânimes na importância que deve ser dada pelas empresas à certificação da qualidade, pelos inúmeros benefícios que esse procedimento confere aos seus negócios e ao relacionamento com os seus clientes.
 

 

“Qualidade em banda larga” foi o mote lançado para a sessão que assinalou a entrega pela APCER dos certificados ISO 9001:2000 e OSHAS:18001 ao Instituto IDEIA ATLÂNTICO. Os diversos oradores que participaram foram unânimes na importância que deve ser dada pelas empresas à certificação da qualidade, pelos inúmeros benefícios que esse procedimento confere aos seus negócios e ao relacionamento com os seus clientes.

 

Joaquim Rocha da Cunha, presidente da Associação PME-Portugal, reforçou a importância da qualidade num momento de crise que se atravessa, realçando que a “qualidade em banda larga”, ou seja, “quanto mais implementada e mais envolvimento potenciar ao nível intra e inter-empresas, mais probabilidades de melhoria nas vendas e transmissão de confiança aos clientes haverá.


O presidente da PME-Portugal destacou como exemplo disso mesmo o caso do programa inter-empresas de Certificação da Qualidade que a Associação promoveu em quatro edições e às quais responderam não só PME, mas também algumas grandes empresas, e que no seu conjunto “perceberam o conceito de sinergia em grupo”. Em resultado desse programa, dezenas de empresas já se certificaram ou estão em processo de certificação.