Home
 
Portuguese English Spanish French Chinese (Simplified)
 

Média diária de exportações cresce 27% no Brasil

A média das exportações realizadas por dia nas duas primeiras semanas de Setembro (US$ 1,139 bilhão) representou um aumento de 27% em comparação com o valor verificado no mesmo período de 2010 (US$ 896,8 milhões). Os produtos básicos apresentaram crescimento de 27,7%, com destaque para o minério de cobre, soja em grão, milho em grão, café em grão, carne de frango, bovina, fumo em folhas, algodão e petróleo em bruto. As vendas dos semimanufaturados também aumentaram por conta de couros, peles, celulose, borracha em bruto, entre outros produtos.
 
Mas, quando considerado o mês de Agosto, as vendas cresceram 11%
 
O setor do comércio completa quatro meses consecutivos de taxas positivas em volume de vendas e de oito meses em receita nomina e apresentaram crescimento no volume de vendas de 11,3% no acumulado em 2010 e 10,1% nos últimos 12 meses.
 
Volume de vendas cresce nas 10 atividades pesquisadas
Na série com ajuste sazonal, todas as 10 atividades obtiveram variações positivas no volume de vendas: Livros, jornais, revistas e papelaria (3,5%); Móveis e eletrodomésticos (2,9%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (2,6%); Veículos e motos, partes e peças (2,4%); Material de construção (2,0%); Tecidos, vestuário e calçados (1,9%); Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (1,3%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,2%); Combustíveis e lubrificantes (1,2%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,4%).
 
O mesmo ocorreu na comparação com agosto de 2009: Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (7,2%); Móveis e eletrodomésticos (16,7%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (11,7%); Tecidos, vestuário e calçados (12,8%); Combustíveis e lubrificantes (8,8%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (12,5%); Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (24,7%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (13,7%).
 
Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo foi o setor responsável pela principal contribuição (34,1%) à taxa global do varejo. O resultado é fruto do aumento do poder de compra decorrente do crescimento da massa de rendimento real habitual dos ocupados (8,8% sobre agosto de 2009, dados da PME); além do menor ritmo de crescimento dos preços do setor (nos últimos 12 meses, 2,3% no Grupo Alimentação no Domicilio, abaixo da inflação global do IPCA: 4,5%). Os resultados acumulados da atividade em 2010 e nos últimos 12 meses foram respectivamente de 10,1% e 10,0%.
 
Móveis e eletrodomésticos proporcionou o segundo maior impacto (25,6%) na taxa global do varejo e retoma os patamares de crescimento pré-crise, mesmo após o término da política de renúncia fiscal (redução de IPI para a linha branca) e do eventual aumento de demanda devido à Copa do Mundo. Explicam os resultados a expansão do crédito e o crescimento da massa real de salários. No acumulado do ano, a atividade cresceu 18,9%, e nos últimos 12 meses 15,1%.
 
Outros artigos de uso pessoal e doméstico, que engloba lojas de departamentos, ótica, joalheria, artigos esportivos, brinquedos etc., exerceu o terceiro maior impacto (10,0%) na formação da taxa. O desempenho da atividade também está relacionado com o movimento da massa real de salário e do crédito. Em termos acumulados, alta de 7,6% em 2010 e de 7,5% nos últimos 12 meses.
 
Tecidos, vestuário e calçados foi responsável pela quarta contribuição (8,7%) à taxa global do varejo. Nos acumulados, os resultados foram de 10,8% para os oito primeiros meses do ano e de 7,7% para os últimos 12 meses. A atividade mantém a trajetória de altas mesmo com os aumentos de preços no segmento: 6,1% de variação no grupo vestuário, contra os 4,5% no índice geral, nos acumulados dos últimos 12 meses, segundo o IPCA.