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Um mundo de oportunidades?!

Visto dum povo  que delas se esqueceu...

 

 

O mundo cresce todos os dias. Todos os dias, em diferentes partes do mundo se concluem ou iniciam grandes projetos cada vez mais interdependentes. Por exemplo, a cooperativa agrícola dos beterrabeiros franceses, que em 2005 perante o corte das ajudas á produção ia entrar em colapso, tem hoje no seu cultivo e fabrico no Brasil para etanol, mais área que todo o cultivo francês total.

 

Apesar dos franceses terem vindo para um país que “inventou” o combustível verde, pois o álcool da cana de açúcar, é usado em todas as bombas de gasolina e veículos, que são há muito híbridos, que seria dos beterrabeiros franceses se não se tivessem aventurado em 2006? Provavelmente não existiriam!

 

Agora saiu-lhes o jackpot: a gigante Petrobrás quis associar a eles pelo seu know-how para exploração e ampliação do negócio. Ou seja, no meio de muitas crises há sempre oportunidades, muitas delas desconhecidas até se encontrarem de facto e se estar no terreno operando (não se faz por mail...)

 

No meio da crise de dívida europeia em curso, e da crise do Dólar anunciada para breve na América, há quem tenha nalguns países perdido a noção que o mundo cresce vertiginosamente todos os dias. Há quem queira ver na evolução uma grande desgraça, ou nela encontrar refúgio, qual religião.

 

Atendendo ao caso de Portugal, um país magnífico com um património natural e construído riquíssimo, com uma história milenar, com uma relação qualidade preço única e localização geo-estratégica crucial entre a Europa as Américas e África e sobretudo como um vértice aéreo entre Brasil, Angola, e China, países onde é muito mais reconhecido e respeitado do que na velha e atordoada Europa.

 

A dificuldade dos portugueses, incluindo, gestores, quadros, lideres em geral em percebermos o seu contexto no mundo acentua-se, na medida em que o país entrou em recessão, donde não sairá em menos de 2 anos, apenas confirmando uma clara estagnação da economia neste novo século. Apenas não é pouco, mas é uma parte.

 

Porque a outra parte deveria ser a visão que os líderes, e os gestores e os empresários devem ter do país e da sua oferta. Saber que mesmo que nalguns países dentro da Europa, Portugal seja pouco acarinhado, isso é essencialmente político e conjuntural. O resto do mundo olha com outros olhos para Portugal.

 

E é esse resto do mundo que importa captar, apenas e só o mundo dos países emergentes e das novas potências, que vão ser p grosso do crescimento econômico nesta década que é preciso  conquistar com ofertas, produtos e serviços e vender.

 

Porque a marca Portugal pode não ser forte na Finlândia, pode. Mas é sempre muito forte no Japão, na China, na Índia, em África, na América do Sul, em Macau, no Brasil...!

 

De que estão os portugueses à espera? Que a Chanceler alemã os salve ou que os Suecos e Britânicos importem toda a mão de obra lusa? Ou que algum líder político resolva? Vejamos o que um Economista muito reservado e pessimista nos vê, o Turco-Americano Daniel Roubini:

 

Nouriel Roubini, economista que previu a última crise financeira

 

 

".
 

País que "tem um significativo capital humano,

as pessoas têm grandes capacidades,

existe uma classe empreendedora...

setor privado sólido ... tradição de abertura ao comércio internacional  ..."

 

 

 

 

 

 

Roubini (na foto) que previu a crise financeira de 2008, e que muitos consideram cético entende que Portugal tem excelentes recursos, tradição empreendedora. Os portugueses não acham o mesmo. Quem terá razão?

 

 

Enquanto se pensa no assunto, preencher uma ficha de oportunidades de negócio, é capaz de não ser uma idéia errada.

 

Porque é de muitas consultas, contactos que resultam de oportunidades de negócio que se fazem novos negócios fora de Portugal. E, sem estas é que, definitivamente não há negócio.

 

 

 
Lurdes Mota Campos
MBA, Gestora de Projetos e Advogada