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24-01-2012 [DINHEIRO VIVO]PME querem acordo entre de livre comércio entre UE e Mercosul

Joaquim Cunha disse que o acordo já está a ser negociado "há vários anos" mas encontra-se agora "numa fase crucial", havendo a expectativa de que possa ser selado até final de 2012. "O acordo só ainda não foi consagrado por causa do protecionismo a alguns setores agrícolas europeus, fundamentalmente da França. Vamos ver o que decorre das eleições francesas", afirmou.

 


 

Presidente da PME-Portugal considera que o acordo de livre comércio é "fundamental" para relançar economia nacional
PME querem acordo entre de livre comércio entre UE e Mercosul
24/01/2012 | 19:32 | Dinheiro Vivo
O presidente da associação PME-Portugal instou hoje o Governo a colocar o acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul na primeira linha da sua política externa, por ser "fundamental" para relançar a economia nacional.
"Havendo um acordo de livre comércio, o incremento das trocas e do investimento em Portugal está absolutamente garantido e tenho a certeza de que passaremos de uma recessão para um forte investimento, porque naturalmente os maiores 'players' da América Latina investiriam primordialmente em Portugal, que seria usado como veículo para os outros países", referiu Joaquim Cunha.
Acrescentou que esse acordo, que eliminará grande parte das barreiras tarifárias, será "fundamental" para Portugal, transformando o país na "plataforma entre a Europa e a América do Sul, por questões estratégicas e logísticas".
Por isso, o acordo "devia ser uma prioridade" da política externa nacional.
Joaquim Cunha disse que o acordo já está a ser negociado "há vários anos" mas encontra-se agora "numa fase crucial", havendo a expectativa de que possa ser selado até final de 2012.
"O acordo só ainda não foi consagrado por causa do protecionismo a alguns setores agrícolas europeus, fundamentalmente da França. Vamos ver o que decorre das eleições francesas", afirmou.
O presidente da PME-Portugal falava em Braga, à margem de uma conferência sobre as oportunidades que o mercado de Moçambique oferece às pequenas e médias empresas nacionais.
Joaquim Cunha lembrou que Moçambique é um país "onde há muito a fazer" e que "está a crescer muito", pelo que está a suscitar "um grande interesse dos empresários portugueses".
Defendeu que, à semelhança do que já firmou com o Brasil, Portugal deveria replicar com outros países de língua portuguesa, nomeadamente Moçambique, acordos que garantam igualdade de direitos cívicos e políticos aos cidadãos de ambos os lados.
Acordo entre a UE e o Mercosul eliminará grande parte das barreiras tarifárias  

 


 
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