Entre os vários domínios desta parceria, destaca-se o da gestão e da eficiência energética, enquanto meio de desenvolvimento sustentável e de racionalização para as PME. Relativamente à oferta formativa, esta irá decorrer em Braga, Porto, Leiria e Lisboa, encontrando-se já abertas as inscrições.
Segundo Alexandre Fernandes, Director-Geral da ADENE, “procurou-se estabelecer um protocolo que, tendo como corpo comum a formação, abrangesse três grandes áreas: a da indústria, a de edifícios e outra um pouco mais abrangente que é a de desenvolvimento sustentável e ambiente”.
O Director-Geral da ADENE acrescenta ainda que, pelo facto de “muitas empresas não terem a possibilidade financeira de recrutar quadros, nem de terem valências próprias”, a formação que agora se coloca ao seu dispor permitir-lhes-á terem o apoio que necessitam para as questões da energia e da eficiência energética”. Outra vantagem apontada por Alexandre Fernandes é a possibilidade de se criarem redes de contacto que permitirá às empresas aderentes a esta formação poderem “cruzar as melhores práticas e tentar aplicar, inclusivamente, diferentes metodologias que são aplicáveis noutras áreas que se revelaram extremamente proveitosas”.
Por seu lado, Liliana Oliveira, Administradora do IPME, sublinha o interesse do protocolo agora assinado pelo facto de os factores energéticos serem também de “extrema importância e um factor de promoção da própria competitividade de cada empresa”. Sublinha ainda que se trata de uma iniciativa denominada de formação-acção que para além de uma componente prática, tem uma formação inicial em sala que se caracteriza por “uma metodologia bastante assertiva que permite um esclarecimento pleno de quais as tecnologias a utilizar e formas de racionalizar”, possibilitando a cada empresa aderente aos cursos “alcançar a eficiência ideal para o seu cada caso em particular”.
Alexandra Campos, Secretária-Geral da Associação PME-Portugal, realça que a PME-Portugal surge neste protocolo com “um papel de agente facilitador das acções que são necessárias e que são inovadoras para o mercado”. Pelo que, nesse sentido, através desta formação “vão ser os primeiros profissionais que no mercado vão receber um conjunto de qualificações que lhes permitem estar de acordo com aquilo que são as melhores práticas do mercado e aquilo que são as exigências legais”.
