Home
 
Portuguese English Spanish French Chinese (Simplified)
PME NA HORA Notícias


26-11-2007 QREN: PME DEVEM PROMOVER INVESTIMENTOS CONJUNTOS

Apresentar os novos incentivos no âmbito do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) dirigidos às pequenas e médias empresas foi o principal objectivo do ciclo de workshops que a Associação PME-Portugal realizou na passada semana, em Lisboa, Leiria, Porto e Braga. Setecentos empresários participaram nestas sessões no sentido de tentarem perceber em que consiste o QREN e de que forma poderão apresentar as suas candidaturas aos sistemas de incentivo que o integram.
  
“Um novo e ambicioso ciclo de aplicação de fundos estruturais” está a iniciar-se, nas palavras de Francisco Baptista, director responsável pelos incentivos da AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal). Um significativo volume de fundos na ordem dos 21 mil e 500 milhões de euros atribuídos a Portugal, nos quais Joaquim Rocha da Cunha, presidente da PME-Portugal, deseja que as PME não sejam esquecidas e que não fiquem em último lugar quando se fizer a repartição dos incentivos. Mas também lembrar a necessidade das PME actuarem em conjunto, efectuando candidaturas de projectos em consórcio para mercados externos, inovação, eficiência energética, qualidade, entre outras áreas cruciais para o desenvolvimento das empresas.
 
A PME-Portugal ficou, assim, desde já disponível para com as empresas, Banca e consultores promover consórcios para investimento, usando as plataformas internacionais de que a Associação dispõe.
 
Ao longo das sessões organizadas pela PME-Portugal, Francisco Baptista sublinhou os três princípios-chave da aplicação do QREN: concentração e focalização dos apoios, selectividade nos investimentos e nas acções de desenvolvimento que se co-financiam, e viabilidade e sustentabilidade financeira. Como domínios prioritários no âmbito do Programa Operacional Factores de Competitividade (aquele que directamente diz respeito às empresas), apontou a inovação, a internacionalização, a qualificação das empresas e a eficácia da governação.
 
Também Luís Santos, director do Departamento de Empresas e Negócios do Santander Totta, apresentou os produtos financeiros deste banco para as PME que se candidatem ao QREN.
 
Lurdes Mota Campos, gestora de projectos, apresentou e explicou aos empresários presentes nos workshpos, a forma como está estruturado o QREN, bem como as suas principais prioridades, alertando para alguns pontos que os empresários deverão ter em consideração quando pretenderem apresentar uma candidatura.
 
anterior