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PME NA HORA Notícias


12-02-2008 COMUNICADO

Vem por este meio a Associação das PME-Portugal, informar e esclarecer sobre o seguinte.
 
Desde há um ano, e no mesmo dia em que o jornal “Público” publicou uma notícia referindo denúncias efectuadas contra a Associação, prontificamo-nos a esclarecer cabalmente tudo o que houvesse para esclarecer.
  1. Nesse sentido, nesse mesmo dia foi enviada a nossa comunicação ao Procurador-Geral da República solicitando-lhe a abertura de uma investigação e colocando-nos totalmente ao dispor para o que fosse necessário.
  2. Efectuamos, no último trimestre, vários contactos com serviços da Procuradoria-Geral da Republica, tendo-nos sido comunicado que não existia nenhum processo de investigação em curso, apenas um PA – processo administrativo sobre a eventual legalidade de pontos estatutários.
  3. Ontem, dia 11 de Fevereiro e pela primeira vez, soubemos da existência de uma investigação.
 
Esta investigação foi do nosso conhecimento porque a Polícia Judiciária efectuou diligências nas nossas instalações. Foram fornecidos todos os elementos solicitados pelas autoridades. No final do dia de ontem fomos contactados pelo jornal “Público” ao qual prestamos toda a informação disponível.
 
Hoje, e por via do mesmo jornal, ficamos a saber do que eventualmente trataria a investigação, através do título “PJ faz 50 buscas por suspeitas de fraude na formação profissional”, com subtítulo “destino de cinco milhões de euros para a PME-Portugal leva a vasta operação em Braga, Porto, Leiria, Lisboa e várias outras cidades”.
 
Refere-se ainda o jornal ao tipo de documentação apreendida, às localidades e a dezenas de empresas que funcionarão na órbita da Associação.
 
Não sabíamos nem sabemos aquilo que se investigou, onde e porquê. Estranhamos apenas que no mesmo dia das diligências um jornal consiga obter mais informação sobre a investigação do que nós, os visados.
 
Repudiamos toda e quaisquer “acusações” que nos são imputadas na notícia.
Em 10 anos de existência a Associação apoiou milhares de empresas e levou, de facto, a formação de milhares de empregados das PMEs, aos seus dirigentes, formou desempregados e inseriu-os em empresas e lançou novas empreendedoras. Em todas estas áreas, sem excepção, atingiu taxas recorde de sucesso. Todas estas acções podem ser comprovadas em relatórios oficiais.
 
Quanto à investigação, esperamos que a mesma seja célere e esclarecedora. Mais, face a situações públicas e notórias que se passam em todo o país e nas cidades, situações de facto gravosas e essas sim envolvendo milhões de contos e os reais poderes e as reais fortunas ocultas deste país, e que certamente não provêm da actividade das empresas que representamos, nem do sentido empresarial em que nos revemos, gostaríamos de ver o mesmo empenho das autoridades.
 
De qualquer forma, ficamos felizes por saber que um ano depois de terem sido apresentadas queixas contra nós as autoridades desencadeiem uma tão grande operação, com tal mediatismo, ou seja, ficamos seguros de que vivemos num país onde tudo é esclarecido, e em que mais, toda a investigação criminal tem, como é sabido, os resultados que tem.
 
Joaquim Cunha
Presidente da PME-Portugal
12.02.2008
 
 
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