"As micro, pequenas e algumas médias empresas não têm capacidade de financiamento internacional e não têm capacidade de firmar créditos de médio ou longo prazo face à actividade, vêem-se, hoje, muito afectadas por esta tremenda crise de liquidez do sistema financeiro, o que não foi – de maneira nenhuma – minimizado pelas linhas de crédito lançadas pelo Governo, porque, ao contrário do que seria de esperar, o dinheiro não chegou às empresas”.

O Presidente da Associação PME Portugal, Joaquim Rocha da Cunha reconhece o aumento das dificuldades de tesouraria das empresas e a consequente dificuldade no pagamento de despesas.

Rocha da Cunha garante que as linhas de crédito do Governo serviram para alguns empresários reestruturarem dívidas à banca. “Ou seja, hoje, temos tantos problemas de liquidez ou mais do que tínhamos há seis meses, quando não havia o dinheiro disponível”.

Rádio Renascença em 12-12-08