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PME NA HORA Notícias


27-02-2009 INTERNACIONALIZAÇÃO CONTRA A CRISE! - CHINA: AMEAÇA OU OPORTUNIDADE? CHINA: OPPORTUNITY OR TREATH?

Perante uma audiência de empresários, gestores e quadros, decorreu no Instituto Ideia-Atlântico uma conferência do ciclo Internacionalização Contra a crise realizada pela Associação das PME-Portugal.

 

Na intervenção inicial, Joaquim Rocha da Cunha, Economista e Presidente da Associação PME-Portugal, analisou a situação da china e as oportunidades que a crise dá ás empresas. Referindo que a China tem muitas limitações á inovação e não conhece o mundo ocidental e as preferências do ocidente, realçou o papel que as empresas que inovem podem ter, dado que encontram na China sempre o melhor custo-benefício de produção. Relembrou a história de Portugal que se abriu ao mundo e manteve laços com a China desde o século XVI, factor muito importante para o comércio. E alertou para o gigante com pés de barro, que investe 50% ao ano e cresce 9% (ineficiente), que tem crédito abundante sem critério (fragilidades do sistema financeiro) e está assente numa moeda que não valoriza (Yuan).
 

Siegfried Verstappen da Agência de Promoção do Investimento em Hong-Kong explicou porque razão o território autónomo chinês é o ponto ideal de localização para comércio na Ásia, dado ser o centro financeiro da região, ser o local mais central e acessível da região, e por uma razão fundamental: tem jurisdição legal sobre a China, o que significa que qualquer contrato celebrado em Hong-Kong e em caso de litígio é rapidamente julgado em Hong-Kong (máximo 8 meses) e a sua sentença execução abrange o Continente Chinês, o que confere garantias adicionais em termos de negócios e de protecção jurídica.


Hélder Marques, CEO da Rui & Valdemar/EUROMARKS, explicou o percurso que esta PME portuguesa do sector distribuição eléctrica fez com a China. Em 2 anos esta empresa instalou um escritório de compras em Hong-Kong para melhor negociar com fornecedores chineses, para abastecer o mercado nacionale  apoiar a expansão que a empresa fez para Angola e para Argélia.  Realçou a credibilidade de Hong Kong e a estratégia de continuamente negociar com novos fornecedores no terreno chinês, e do lançamento de marcas próprias, anunciando a abertura de uma nova loja e escritório na China, não apenas para compra mas para venda com mais uma marca própria. Assim Hélder Marques deu o testemunho de como uma PME com poucos recursos pode em 2 anos expandir-se para Ásia e África, conquistando mercados e impondo marcas.

 

Hermenegildo Mota Campos, Administrador do Instituto Ideia-Atlântico, foi o anfitrião do encontro, referindo o prazer que o Ideia-Atlântico tem em apoiar iniciativas de informação e desenvolvimento empresarial. O Instituto, com apenas 3 anos, supera a meia centena de empresas, reunindo no centro de incubação tecnológico e de negócios de Braga 35 empresas que geraram 170 postos de trabalho altamente qualificados, isto desde a sua abertura em Junho de 2008.

 
 

 
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