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PME NA HORA Notícias


30-06-2009 VOTAR AS MEGA OBRAS PELA BAIXA FISCAL E PELA POLITICA PARA AS PME

O estado do país é muito grave. A economia está a sofrer a maior mutação que os vivos conhecem. Muitas empresas e emprego já se perderam. E os indicadores do terreno dos nosso associados dizem-nos que ainda não batemos no fundo, o pior ainda está para vir. Assim prevemos que até final de Setembro fechem a porta milhares de empresas, num cenário de centenas de milhares de desempregados adicionais. Nesta situação excepcional, é necessário sermos claros em relação ao futuro. Não podemos continuar a perder mais um ano que seja com políticas e decisões erradas. É necessário que os partidos concorrentes ás eleições legislativas sejam absolutamente claros e concretos. Por essa razão, a Associação PME-Portugal vai propor que o universo das PME escrutine candidatos e Partidos concorrentes e pondere ou mesmo evite o voto naqueles que não esclareçam totalmente as opções que no Parlamento votarão.

 

Três pontos base serão especialmente abordados: grandes obras públicas; carga fiscal; política integrada para as PME.
Na nossa visão os candidatos devem esclarecer se nos próximos quatro anos autorizarão ou não, os avultados montantes para construir TGV, aeroporto de Lisboa e novas auto-estradas. Caso não assumam expressamente o compromisso de que não apoiarão essa mega despesa, a PME-Portugal entende que os cidadãos devem evitar quem defende esses projectos megalómanos.
A PME Portugal entende que o estado da economia e o endividamento são críticos, não dão margem para ilusões: para baixar impostos e apoiar o tecido produtivo e o emprego nos próximos 4 anos, isso só é possível abdicando expressamente desse pecado mortal que são as grandes obras. E ou isso é esclarecido até ás eleições, ou será permitida a eleição de políticas erradas ou o passar do cheque em branco a quem vier a seguir.
A carga fiscal só pode diminuir com diminuição da despesa pública, o que implica abandonar mega projectos que não gerem empresas e empregos qualificados que gerem riqueza e impostos sustentáveis para além do investimento, o que é o oposto das mega obras. O lançamento em lei de uma política pública para as PME com objectivos, meios e metas previstas em lei e auditadas online por júri técnico imparcial, será outras das medidas que as PME de Portugal querem ver nos programas. Só assim se pode exigir do Governo que vier que cumpra efectivamente com melhor financiamento das PME, apoios ao emprego e formação, mecanismo de financiamento e promoção das empresas exportadoras, fomento da inovação nas PME e apoios ao empreendedorismo, entre outros.
 Neste sentido as PME de Portugal vai efectuar o maior estudo jamais realizado em Portugal sobre as necessidades das PME, que será entregue a Instituto independente, e financiado apenas por recursos privados, donde emanarão as preocupações e as opções. Esse estudo que será enviados a todas as PME de Portugal, remeterá para conclusões que depois serão referendadas pelos milhares de associados da PME-Portugal e transformados em proposta política a apresentar aos partidos, para optarem pelo SIM ou NÃO ás propostas. Espera-se que isso motive a maior participação dos eleitores que nas PME representam 3 milhões de empregados e 841.000 empreendedores, uma parte fundamental do eleitorado, que deve ver esclarecidos pelos partidos quais as suas opções face após reais problemas da espinha dorsal da economia e da sociedade.
As PME representem 3 em cada 4 empregos, são as únicas que geraram novos empregos em ternos líquidos neste milénio, vão ter uma participação pré-eleitoral forte e escolher quem a sério e de verdade, se adequa ao país.
 
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