PME estão com dificuldades em fazer face aos pagamentos
Perto de seis mil micro e pequenas empresas manifestam dificuldades em pagar o 13º mês. A revelação é feita à Renascença pela Associação Nacional das Micro e Pequenas Empresas de Portugal. “O número de empresas deverá oscilar à volta dos seis mil, em todo o país. O que se passa é que está a haver uma restrição por parte do cidadão ao consumo e a adiar prestações de serviços que, eventualmente, poderiam ser encomendadas nesta altura”, refere o presidente da associação, José Alves da Silva.
Entra menos dinheiro nas contas das pequenas e médias empresas e as dificuldades em assegurar o pagamento dos subsídios de Natal multiplica-se.
Alguns portugueses poderão receber o subsídio em cima do Natal
“Muitos vão receber o subsídio de Natal já em cima do Natal, porque, entretanto, as receitas foram obtidas até ao dia 10 ou 15 de Dezembro; outros irão receber, presumo, já em Janeiro”, afirma José Alves da Silva.
Há ainda casos de quem não vai sequer receber o 13º mês, tendo em conta que muitas empresas vão encerrar no início do próximo ano, de acordo com um estudo da PME Portugal.
"Hoje, um gestor tem de optar por pagar impostos e não pagar salários
"Presidente da Associação PME Portugal defende implementação de novo plano Mateus.
O presidente da Associação PME Portugal, José Alves da Silva, considera urgente a implementação de um novo plano Mateus, de modo a que os empresários possam continuar a cumprir com os seus compromissos face aos trabalhadores e ao fisco.
“Hoje, um gestor tem de optar por pagar impostos e não pagar salários. Isto é incrível. Hoje, não há um plano Mateus, há sim disposições avulsas”, acrescenta, defendendo um mecanismo que permita aos empresários um alívio temporário da carga fiscal.
“Eu advogo um novo plano Mateus. Se não fosse o plano Mateus há uns anos, as desgraças que teria havido… Eu penso que nos faria muita falta hoje e o Estado ainda não pensou nessa situação”, afirma José Alves da Silva à Renascença.
As dificuldades de pagamento do subsídio de Natal foram um tema levantado ontem por José Alves da Silva, presidente da PME Portugal (ou Associação Nacional das Micro Pequenas e Médias Empresas de Portugal). O responsável disse à Rádio Renascença que há 6 mil microempresas em risco de não pagar o subsídio ou de o pagar com meses de atraso.
"Hoje, um gestor tem de optar por pagar impostos e não pagar salários" "Hoje, um gestor tem de optar por pagar impostos e não pagar salários. Isto é incrível. Hoje, não há um plano Mateus, há sim disposições avulsas", acrescenta, defendendo um mecanismo que permita aos empresários um alívio temporário da carga fiscal.
Sócrates tem que imitar Zapatero, diz Associação PME Portugal
O presidente da Associação PME Portugal, José Alves da Silva, considera que o Governo português terá de seguir o mesmo rumo anunciado hoje por José Luis Zapatero e reforçar o apoio às pequenas e médias empresas com reduções fiscais. “Sócrates, obviamente, querendo um país próspero, terá que seguir essas mesmas vias de actuação”, afirma à Renascença, deixando algumas sugestões.
“Antes de mais nada, a implementação de todas as questões que têm a ver com a modernização administrativa. Segunda questão, o lançamento de um grande inquérito às pequenas e médias empresas. Em terceiro lugar, o apoio às pequenas e médias empresas, através, por exemplo, de um plano Mateus. Em quarto lugar, é necessário incentivos, por parte da banca, ao equilíbrio dos fundos de tesouraria das pequenas e médias empresas, sobretudo, das micro empresas, com os cuidados necessários que a banca normalmente tem”, indica.
“Hoje, um gestor tem de optar por pagar impostos e não pagar salários. Isto é incrível. Hoje, não há um plano Mateus, há sim disposições avulsas”, acrescenta, defendendo um mecanismo que permita aos empresários um alívio temporário da carga fiscal.
“Sócrates, obviamente, querendo um país próspero, terá que seguir essas mesmas vias de actuação” deixando algumas sugestões. “Antes de mais nada, a implementação de todas as questões que têm a ver com a modernização administrativa. Segunda questão, o lançamento de um grande inquérito às pequenas e médias empresas. Em terceiro lugar, o apoio às pequenas e médias empresas, através, por exemplo, de um plano Mateus. Em quarto lugar, é necessário incentivos, por parte da banca, ao equilíbrio dos fundos de tesouraria das pequenas e médias empresas, sobretudo, das micro empresas, com os cuidados necessários que a banca normalmente tem”, indica.