Comentando declarações do ministro das Finanças de que o Estado poderia vir a retirar as garantias dadas à banca caso esta não faça chegar o crédito às empresas, o presidente da associação afirmou que o dinheiro que deveria estar a financiar a economia "está a ser usado para limpar balanços da banca".
"As garantias públicas estão a ser usadas para limpar o crédito concedido, tal como já há muito tempo o capital de risco está a ser usado para transformar dívida em capital", sustentou Joaquim Cunha, garantindo receber denúncias diárias de empresas relatando impossibilidade de aceder a crédito.
Já no que respeita às linhas de crédito lançadas para apoio às empresas, o dirigente associativo garante que, "mal abriu a primeira, duas entidades bancárias que tinham informação privilegiada encheram o sistema de propostas de crédito que já estavam feitas, violando todas as regras de equidade no acesso aos fundos".
Afirmando-se "espantado por ainda serem precisos apelos e recados" quando "se está a dar à banca o que não se dá a nenhum sector de actividade", Joaquim Cunha considerou que, "se fosse um contribuinte ou uma empresa normal, o Estado já estaria a executá-los, para não dizer a detê-los para prestarem declarações".
"O Governo não tem de apelar. Se as coisas não estão a funcionar tem que agir em conformidade e denunciar os contratos", sustenta, defendendo que "alguma coisa tem de ser feita até final do ano".
Para o responsável, "ou o Governo e as autoridades de supervisão e investigação actuam, ou então presume-se que há portugueses de primeira e de segunda e concluiu-se que não se pode levar a sério qualquer plano do Governo, o que é muito grave numa situação de já muito baixas expectativas".
"As garantias públicas estão a ser usadas para limpar o crédito concedido, tal como já há muito tempo o capital de risco está a ser usado para transformar dívida em capital", sustentou Joaquim Cunha, garantindo receber denúncias diárias de empresas relatando impossibilidade de aceder a crédito.
Já no que respeita às linhas de crédito lançadas para apoio às empresas, o dirigente associativo garante que, "mal abriu a primeira, duas entidades bancárias que tinham informação privilegiada encheram o sistema de propostas de crédito que já estavam feitas, violando todas as regras de equidade no acesso aos fundos".
Afirmando-se "espantado por ainda serem precisos apelos e recados" quando "se está a dar à banca o que não se dá a nenhum sector de actividade", Joaquim Cunha considerou que, "se fosse um contribuinte ou uma empresa normal, o Estado já estaria a executá-los, para não dizer a detê-los para prestarem declarações".
"O Governo não tem de apelar. Se as coisas não estão a funcionar tem que agir em conformidade e denunciar os contratos", sustenta, defendendo que "alguma coisa tem de ser feita até final do ano".
Para o responsável, "ou o Governo e as autoridades de supervisão e investigação actuam, ou então presume-se que há portugueses de primeira e de segunda e concluiu-se que não se pode levar a sério qualquer plano do Governo, o que é muito grave numa situação de já muito baixas expectativas".