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PME NA HORA Conhecimento Internacionalização BRASIL é o mercado preferencial do Investidor
 
O BRASIL É O MERCADO PREFERENCIAL DO INVESTIDOR?
 
 
Os BRICs são hoje mais do que economias emergentes, mercados incontornáveis. Face á grandeza dos seus números, esta expressão formada pelas inciais de Brasil, Rússia, Índia e China, designa hoje os novos espaços económicos emergentes, parte deles plenamente confirmados como grandes mercados de consumo e de investimento.
 
Barómetro PME - Fevereiro 2011
 
 
O inquérito online que promovemos, mostra o interesse que estas economias despertam. Brasil vence destacadamente com 2/3 das preferência. Certamente porque é a economia mais equilibrada e pujante do bloco, porque se fala português, porque se consome e muito tudo o que é português, seja vinho, azeite ou turismo.
 
A China tem o segundo posto, provavelmente porque 1300 milhões de pessoas são um mercado incomparável, e porque também lá existe um território português, com leis em português (sim Macau). A China além de “fábrica do mundo”, tem hoje uma classe média de centenas de milhões de consumidores, ávidos do que é ocidental – e para quem não sabe, com uma ótima imagem de Portugal, fruto da história de amizade entre os povos, simbolizada na pacífica harmonia de Macau.
 
A Rússia recolhe uma em cada dez respostas, e embora seja um mistério euro-asiático, tem também uma procura crescente de todo o tipo de produtos, pois em virtude do boom das matérias-primas como o gáz e outras que exporta abundantemente, tem rendimento para importar produtos industriais.
 
A Índia, não surpreendentemente tem um nível residual de interesse. É um gigante semi-adormecido, que apresenta o menor nível de poder de compra, mas que por ser um gigante, encerra em si semre oportunidades.
 
Focando-nos no caso do Brasil, o crescimento elevadíssimo dos últimos anos, com taxas de crescimento na casa dos 7% ano, e com uma verdadeira explosão do consumo interno, explica hoje muito do potencial do país, mas também do interesse dos votantes.
 
Dados Estatisticos BRICs - Fonte FMI
Cada vez mais empresas portuguesas apostam no Brasil, pois o país oferece desafios e oportunidades para anos de cerscimento elevado. Ao seu crescimento atual, deve juntar-se o potencial que Mundial FIFA’2014 e Olímpíadas de 2016 aportarão, quer em termos de investimentos, quer em termos de visibilidade. Essa visibilidade tornou-se em credbilidade na medida em que o país recebe montantes record de investimento externo e se tornou financiador líquido (credor) do FMI.
 
O seu crescimento económico, baseado num mix exportações-mercado interno, tem uma base sólida no alargamento progressivo da exploração de matérias primas e da indústria. Pré-Sal ou a maior jazida de petróleo marítima descoberta no mundo e que começa a ser exploarada demanda ou procura infra-estrutura industrial, onde entram todo o tipo de indústrias como refinarias, petroquímicas, indústria naval, tecnologia de perfuração.
 
A produção de açúcar que se torna combustível via Etanol, deixou há muito de ser uma experiência para se tornar um exemplo mundial. A produção de alimentos e carne têm uma enorme escala, e estão em crescendo. Para se ter uma pequena ideia, se Brasil parasse de exportar matérias-primas, poderíamos dizer alguns BRIC’s como China e Rússia poderiam deixar de ter alimentos.
 
Esta pequena resenha de um mercado onde os telefones móveis ou celulares vão batendo records, serve apenas para espelhar que se trata de um mercado enorme e crescente para as empresas e produtos portugueses. Pela maturação da produção portuguesa, pela sofisticação do serviços portugueses, e pelo alto poder aquisitivo do mercado Brasileiro, Portugal apresenta hoje regra geral um padrão de preço/qualidade que em quase todos os sectores tem potencial senão mesmo mercado imediato no Brasil.
 
Qual é então a razão de Portugal exportar ou investir ainda pouco no Brasil?
 
 
Veja em artigo que publicaremos em seguida
 
 
 
Lurdes Mota Campos
2011