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16-02-2007 FORMAÇÃO: QUE FUTURO?

Formação tem actualmente um papel importante no desenvolvimento dos recursos humanos. Do ponto de vista empresarial, é unânime que é imprescindível às empresas para manter a competitividade e enfrentar os desafios, apostar na formação. Paralelamente, a produtividade das empresas só poderá ser alcançada através do aumento do valor acrescentado nos serviços prestados, nomeadamente através de uma aposta clara na inovação e modernização dos meios tecnológicos.
 
Assim, a inovação é apontada como a razão de eficácia competitiva. Para que as empresas se adaptem às exigências do mercado, mantenham a competitividade e que consigam corresponder às necessidades dos clientes, é necessário reforçar a inovação e o valor acrescentado. Um processo de mudança só é possível via aquisição de novos conhecimentos, atitudes e comportamentos.
 
Com efeito, a valorização dos recursos humanos nas empresas deverá ser assumidamente uma estratégia organizacional a adoptar pelas empresas. Esta valorização terá obrigatoriamente de passar pela articulação entre a educação, a formação profissional e pelas políticas de desenvolvimento de competências dos recursos humanos.
 
A formação profissional assume, assim, um papel fundamental na qualificação dos recursos humanos, permitindo o desenvolvimento de novas competências emergentes no mercado de trabalho.
 
Neste contexto, articular a formação continua às necessidades do mercado, promover acções de formação que possibilitem a aprendizagem a pessoas adultas e activas e promover a aquisição de novas competências, é fundamental para o desenvolvimento do país.
Para se inverter as tendências actuais (muito investimento financeiro e pouco retorno), terá de haver um esforço na adequação do sistema de educação/formação, sendo que a aprendizagem ao longo da vida, permite adquirir e renovar competências indispensáveis à renovação de conhecimentos da população activa.
 
A população que se encontra em aprendizagem permanente consegue mais facilmente adaptar-se a novas aprendizagens e utilizar novos processos produtivos, nomeadamente no que se refere ao nível das tecnologias de informação e comunicação. Da mesma forma, a participação em acções de formação profissional contínua, poderá funcionar como agente motivador da força de trabalho.
 
Sendo a aquisição de novas competências no contexto de aprendizagem ao longo da vida um direito individual, a FORMAÇÃO PROFISSIONAL desempenha hoje, e desempenhará no futuro, um papel primordial na sociedade.
 
Artigo publicado no Semanário Económico de 16 de Fevereiro de 2007
 
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